Gratidão e trabalho
Postado: 3 fevereiro 2017 12:52h
Autor: Joanna de Ângelis
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Todo crescimento pessoal de natureza cultural, moral e espiritual deságua inevitavelmente no sentimento da gratidão, da oferta, da participação no conjunto, tornando-se o indivíduo igualmente útil e valioso.

A gratidão individual é uma nota harmônica a contribuir para a sinfonia universal, ampliando-se e tornando-se um sentimento coletivo, que proporciona o equilíbrio social e espiritual da humanidade.

Ademais, ninguém consegue vincular-se a um ideal de engrandecimento pessoal e humanitário sem arrastar outros pela emoção do seu exemplo e da sua bondade para as fileiras da sua trajetória.

O sentimento da gratidão tem natureza psicológica e de imediato aciona o gatilho, sendo transformado em emoção e sensação orgânica.

Quando se experimenta o sabor da gratidão, aumenta-se o desejo de mais servir e melhor contribuir em favor do grupo social em que cada qual se encontra e da humanidade em geral.

É inevitável, portanto, a presença da gratidão no cerne das vidas humanas.

Livro: Psicologia da gratidão
Joanna de Ângelis/ Divaldo P. Franco

Assim, pois, o Espiritismo se fundamenta em princípios gerais independentes de toda questão dogmática. É verdade que ele tem consequências morais, como todas as ciências filosóficas. O Espiritismo NÃO é, pois, uma religião. Do contrário, teria seu culto, seus templos, seus ministros. Sem dúvida cada um pode transformar suas opiniões numa religião e interpretar à vontade as religiões conhecidas, mas daí à constituição de uma nova igreja há uma grande distância e penso que seria imprudência seguir tal ideia. Em resumo, o Espiritismo ocupa-se da observação dos fatos e não das particularidades desta ou daquela crença; […]

— Allan Kardec, Revista Espírita, Maio/1859/ “Refutação de um artigo de “L ‘Univers”